Mudanças nas políticas operacionais do BNDES podem impulsionar setor de mini e microgeração.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) avalia que as mudanças nas políticas operacionais do BNDES, anunciadas na última semana, darão impulso extra ao setor de mini e microgeração de energia solar fotovoltaica no país.
A ampliação da participação máxima do banco em taxa de juros de longo prazo (TJLP), de 70% para 80% do valor total do investimento e, principalmente a duplicação, para dez anos, do prazo de amortização da linha Finame (voltada para compra de máquinas e equipamentos) vão viabilizar financeiramente a instalação de projetos solares fotovoltaicos dentro do orçamento com energia elétrica das empresas.
Representantes do BNDES reforçam a estimativa afirmando que a instituição vai priorizar financiamentos para projetos com impactos ambientais positivos e apoiará empresas de pequeno e médio porte.
Com o cenário de financiamento favorável, a Absolar prevê mais um ano de crescimento expressivo de instalação de sistemas do tipo. Para 2017, a expectativa da associação é que esse processo de crescimento continue, à medida que a energia solar fotovoltaica continue se tornando cada vez mais barata e competitiva e exista uma pressão de aumento nas tarifas de energia elétrica das distribuidoras.